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As dicas certeiras de turismo e os lugares incríveis do planeta para você planejar sua próxima viagem
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20 erros que todo viajante já cometeu e precisa evitar

Saiba como fazer para evitar pequenos erros que podem transformar uma viagem divertida e relaxante numa grande dor de cabeça

Por Tatiana Cunha Atualizado em 30 jul 2020, 20h59 - Publicado em 20 mar 2017, 13h23
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    Quem nunca?

    Como tudo na vida, viajar é um aprendizado. Quanto mais a gente viaja, mais coisas conhece, aprende, e menos erros comete nas viagens seguintes.

    Pare e pense nas primeiras viagens que você fez. Quanta coisa você não faria diferente hoje?

    Nossa, só de lembrar me dá até um nervoso. Já fiz tanta besteira… tanto tempo perdido, dinheiro mal gasto, coisas desnecessárias. Mas, como disse, todos os erros que cometi nas minhas primeiras viagens serviram para eu chegar aqui. E hoje, modestia à parte, me considero uma boa viajante.

    Quando a gente planeja uma viagem, tem a expectativa de que seja uma aventura divertida, mas alguns erros comuns _e fáceis de evitar_ podem transformá-la num pesadelo.

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    Sem mais delongas, vamos a eles…

    1. Encher demais as malas

    Erro básico número um de todo viajante. Já sofri muito com isso (e de vez em quando ainda tenho uns lapsos, confesso, e acabo carregando demais). Dificilmente você vai precisar de quatro pares de sapatos diferentes para passar uma semana em algum lugar, né? Precisa mesmo de duas blusas por dia de viagem? Duas regrinhas boas para evitar esse erro. A primeira é jamais sair de casa com a mala no limite. Se você já está indo assim, imagina na volta? E a segunda é lembrar que, geralmente, a gente sempre acaba comprando uma blusinha aqui, uma roupa nova ali… ou seja, nem sempre é preciso levar o “enxoval” completo.

     

     

    2. Não conferir o plano do seu celular

    Atenção ao perigo! Se você não quer cair duro ao abrir a conta do seu telefone ao voltar das férias, confira os preços do roaming internacional antes de começar a postar fotos nas redes sociais usando o 4G. Uma boa dica é sempre desligar o “dados celulares” assim que chegar ao seu destino e comprar um chip local (na maioria dos países dá pra comprar no aeroporto mesmo). As operadoras brasileiras também oferecem alguns pacotes especiais para quem viaja ao exterior, que são mais baratos do que simplesmente sair usando o celular desenfreadamente. E há quem viva só com Wifis de graça.

     

    3. Reservar um voo muito cedo ou muito tarde

    Geralmente os preços são tentadores. Mas antes de comprar sua passagem às 6h ou às 2h da manhã, faça as contas e veja se vale mesmo a pena. Como você vai chegar ao aeroporto? Transporte público pode não estar funcionando a esta hora… Vai perder o café do hotel e ter que comer no aeroporto? Ou vai ter que pagar uma diária a mais porque seria impossível embarcar sem tomar um banho depois de passar um dia inteiro fazendo turismo no calor da Malásia, por exemplo? Em viagens, muitas vezes o barato pode sair caro…

     

    4. Não levar seus remédios básicos

    Se você não quer ter de ir a uma farmácia fazer mímica para conseguir o remédio que precisa, leve sempre um kit básico com você. Uma vez esqueci de levar algo para gripe e fiquei super doente no Japão… Aí já viu né? Tive que usar meu lado atriz para explicar meus sintomas (tosse, febre, dor na garganta). Saí da farmácia com um remédio, mas não levei o Oscar.

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    photographer

    5. Tirar fotos demais

    Para alguém que tem mais de 20 mil fotos armazenadas só no celular (juro), essa me dói o coração. Mas depois de tirar sete fotos de sete ângulos diferentes daquela estátua, você tem certeza de que precisa de mais uma? Ainda mais hoje em dia, com celular, câmera, GoPro e afins, que a gente acaba tirando foto de (literalmente) tudo, tente se controlar um pouco. Depois a gente chega, passa as fotos pro computador e tem até vergonha de mostrar pros amigos porque sabe que eles vão ficar entediados. Uma dica legal é fazer uma edição das fotos depois e separar tipo 20 ou 30 incríveis para mostrar pros outros (mas guarde as outras!!).

     

    6. Não pegar algum dinheiro no aeroporto

    Sei que muitas vezes trocar dinheiro no aeroporto não é uma boa porque as taxas e conversões podem não ser as melhores (eles tendem a explorar os turistas recém-saídos do avião), mas pelo menos algum dinheiro local você precisa ter antes de sair por aí desbravando uma cidade. Dinheiro para o ônibus, uma água ou uma emergência é importante ter. Depois, já instalado, você pode trocar o resto e, se estiver com tempo, até fazer uma boa pesquisa antes disso.

     

    7. Reservar uma conexão muito curta

    Nunca subestime o tempo que se leva para fazer uma conexão. Você pode ter uma super sorte e pegar as filas de imigração super pequenas, sua mala ser a primeira a sair na esteira (se tiver que pegá-las na conexão) e você estar no seu portão de embarque novo em 25 minutos. Maaaaaaas, tudo isso pode dar errado e você levar duas horas para fazer o mesmo processo. Em geral eu sempre tento reservar conexões de pelo menos uma hora e meia, mas, dependendo do aeroporto eu deixo mais tempo. Não tem nada mais chato do que ter que correr no aeroporto.

    visa

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    8. Não checar se precisa de visto

    Sempre, sempre, sempre confira antes se o país que você vai exige visto. Mesmo que seja apenas para trânsito, antes de reservar sua passagem, dê uma olhada por precaução. Preciso fazer uma confissão aqui… na minha última viagem quase tive um problema por causa disso. Usei umas milhas que tinha para ir a São Francisco e minha volta era via Toronto. Como da última vez que tinha feito uma conexão lá não tinha precisado de visto, nem me preocupei. Resumo da história: recentemente o Canadá mudou as regras e agora é preciso visto, mesmo que apenas para trânsito. Quase não me deixaram embarcar em SP e só depois de jurar que eu resolveria o problema me liberaram. Por sorte eu tinha um visto canadense válido num terceiro passaporte em casa e tive que pedir para meus pais enviarem via FedEx pra mim nos EUA… ou seja, lição mais que aprendida.

     

    9. Não sair das áreas turísticas

    Se são áreas turísticas é porque a maioria dos pontos turísticos estão por lá e não há como evitar. Mas não se restrinja a elas ou você vai voltar sem conhecer os lugares de verdade, onde as pessoas vivem, trabalham e se divertem. Seja em Nova York ou em Baku, sempre se dê uma chance de explorar algo diferente e fora da rota turística. Além disso os preços tendem a ser mais baixos e você conhecerá a verdadeira essência do lugar.

     

    10. Economizar demais e acabar perdendo tempo

    Quando a gente viaja, tempo também é dinheiro. Antes de tomar uma decisão rápida, baseada apenas no preço de alguma coisa, pondere se vale mesmo a pena economizar uns trocados. Dez dólares a mais não vão fazer tanta diferença no seu bolso mas podem significar uma economia de tempo enorme em determinada situação. Será que vale a pena pegar um ônibus até o aeroporto cheio de malas e sabendo que ele demora três vezes mais que se você pegar um Uber, por exemplo?

     

    11. Alugar um carro sem ler a linha fina

    Ah, essa é típica… quem nunca alugou um carro por X e chegou na locadora e nada estava incluído? O seguro tal, que é obrigatório, a taxa tal, que não estava no preço, o aluguel do “sem parar” para passar nos pedágios, etc, etc, etc. Quando você vê, o carro que ia custar X acaba saindo por 5X. Dá vontade de bater no atendente, concordo, mas a culpa é nossa na verdade. Leia com atenção e fique atento para o que está ou não incluído no preço do aluguel.

     

    girl

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    12. Confiar na previsão do tempo

    A não ser que você esteja indo para o deserto (se bem que eu já peguei chuva _de água, não de areia_ em Abu Dhabi), nunca confie 100% na previsão do tempo. Não custa nada incluir uma capa de chuva ou um guarda-chuva na sua mala mesmo que a previsão indique só dias de sol pela frente. O mesmo vale para frio ou calor. Uma muda roupas para a outra estação é sempre uma boa.

     

    13. Não ir naquele primeiro restaurante que você gostou

    Você está numa cidade nova, está começando a ficar com fome, mas não sabe onde jantar. Vê um restaurante bonitinho, pensa, mas decide continuar olhando mais um pouco. Mais de 40 minutos depois você já está faminto, continua procurando, nada te agrada e você começa a se perguntar se não deveria ter parado naquele primeiro que gostou.Confie nos seus instintos quando gostar de algum lugar _ou recorra ao TripAdvisor ou ao Yelp para te ajudar. Mas não passe fome!

     

    14. Confiar na sua memória para horários de voos

    Lembro até hoje do pânico… Estava eu, bela e formosa, no carro da Denise e do Marcelo, que me hospedaram várias vezes na casa deles em Suzuka para o GP do Japão de F-1. A gente estava a caminho do aeroporto de Nagoya quando resolvi dar aquela última conferida no horário do meu voo. Gelei quando olhei a passagem e vi que tinha errado o horário por mais de uma hora e meia. Estava atrasadíssima!! E se perdesse o voo de Nagoya, perderia também minha conexão em Paris, o que implicaria chegar em casa dois dias depois. O Marcelo acelerou o carro a la Vettel, a Denise correu comigo pelo aeroporto a la Bolt e no final das contas consegui chegar a tempo de ser a última a entrar no avião. Entendeu a dica? Confira sempre o horário do seu voo antes de se programar.

     

    mapa

    15. Não conferir a localização exata do hotel

    Não se dê por satisfeito quando for reservar um hotel e na descrição estiver escrito “perto do centro” ou “perto de X”. Perto pode ser bem relativo em se tratando de vender gato por lebre. Perca alguns minutos a mais e digite no Google Maps o nome do hotel e veja se é mesmo o local onde você gostaria de ficar. Ou depois não reclame que o  “perto” do hotel eram 5 km que você tinha que fazer a pé todos os dias…

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    16. Querer fazer demais

    Assim como “tempo é dinheiro”, “menos é mais” é outra frase que pode vir a calhar em viagens. Não adianta querer fazer e ver um milhão de coisas no mesmo dia e não conseguir fazer e ver nenhuma delas direito. Faça as coisas com calma, viva o momento e selecione suas prioridades antes de sair do hotel pela manhã. Não tem nada de mal em desistir de alguma coisa no meio do caminho porque você quer passar mais tempo em algum lugar que gostou. O que eu sempre penso é que se deixar algumas coisas por fazer, as chances de eu voltar para aquela cidade são maiores 😉

    17. Deixar para comprar “depois”

    Não vou fazer uma apologia ao consumismo neste item. Mas minha regra básica é: se você se apaixonou por uma coisa e sabe que até o fim da viagem vai querer comprar, compre de uma vez. Não tem nada pior do que depois querer encontrar aquele seu objeto de desejo e ou não encontrar mais ou só encontrar mais caro ou ter que voltar àquele primeiro lugar que você tinha visto. E se comprar, não olhe mais o preço em outras lojas para não enlouquecer. Uma das coisas mais chatas é voltar de viagem e se arrepender de não ter comprado aquela coisa especial. Até hoje lembro de um colar que me apaixonei no Camboja e não comprei… tão lindo (e nem era tão caro assim).

    navigation

    18. Confiar 100% no GPS

    Mais uma história de mini ataque cardíaco em viagens… Segunda-feira, pós GP da Itália de F-1, sentei no meu carrinho alugado, coloquei “Aeroporto de Linate” no meu GPS, e lá fui. Tinha um pouco de folga para o meu voo e comecei a sentir que tinha alguma coisa errada quando as placas para Linate começaram a aparecer e meu GPS simplesmente as ignorava e mandava que eu seguisse adiante. Fui indo, indo e as placas sumiram. “Deve ser um caminho alternativo” pensei comigo. Mais uns minutos e alguns quilômetros rodados depois ele anuncia, no meio da autoestrada: “Você chegou ao seu destino”. O que? Lembro de ter gritado com o bichinho em voz alta, sozinha no carro, tamanha minha raiva. Sei lá eu porque cargas d’água ele achou que Linate era no meio da estrada. Passado o ódio e o pânico de perder meu voo, recoloquei no GPS e ele me indicou um novo caminho. Cheguei a tempo e tudo deu certo. Mas a lição que ficou foi, na dúvida, siga as placas. E sempre confira se o destino está mesmo certo no GPS. Ah, e outra: sempre tenho um mapa comigo para emergências.

     

    19. Não apertar tampas de líquidos na mala

    Quem nunca chegou cansado no hotel depois de uma longa viagem, abriu a mala e tinha hidratante por todas as roupas? Ou shampoo espalhado por todos os outros produtos da sua necessaire? A última vez que aconteceu comigo foi uma base que abriu e deixou tudo que estava por perto com o mesmo tom do meu rosto. Para evitar surpresas desagradáveis, cheque se todas as tampas estão bem fechadas e coloque estes produtos em saquinhos plásticos individuais. Melhor prevenir do que ter que limpar tudo depois…

     

    20. Não aproveitar

    Não volte para casa com coisas na cabeça tipo: “eu deveria ter ido”,  “eu deveria ter feito”, “eu deveria ter comido”. Vá, faça, coma! Viva o momento. Aproveite ao máximo sua viagem. Faça as coisas que você tem vontade e siga seu coração, seus instintos e tente se ouvir, saber o que você quer e o que te faz feliz. Você não sabe se um dia voltará àquele lugar, então aproveite o agora. E, mesmo que volte, vai ser uma viagem completamente diferente porque viagens nunca são iguais. A gente muda, o tempo muda, os lugares mudam. Curta demais e não traga arrependimentos na mala. Só boas memórias (e alguns souvenirs).

     

     

     

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