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Como saber se uma aérea ‘low cost’ desconhecida é segura

Confira algumas dicas para pesquisar e descobrir informações sobre uma companhia que você nunca ouviu falar

Por Tatiana Cunha Atualizado em 19 nov 2018, 23h40 - Publicado em 19 nov 2018, 14h59

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Quem já viajou ou pretende viajar para países mais distantes e fora do circuito América do Sul-EUA-Europa certamente já se deparou com com o nome de empresas aéreas low cost das quais nunca tinha ouvido falar.

Como geralmente elas dominam os mercados nacionais e têm preços super em conta, acabam sendo quase obrigatórias para quem quer explorar lugares mais exóticos e distantes, que não são atendidos pelas grandes empresas aéreas do mundo.

Lembro bem quando fui para Myanmar e eu e meus amigos começamos a pesquisar voos para ir até Thandwe, uma cidade de praia incrível por lá. Bem, nossa única alternativa de voo era a low cost Air KBZ, já ouviu falar? Pois é, nem eu!

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Depois de um pouco de pesquisa descobrimos que seus números não eram tão ruins e suas aeronaves relativamente novas e em bom estado. Compramos os bilhetes e fomos.

Não tivemos problemas nem na ida nem na volta, os voos saíram no horário, as bagagens chegaram inteiras, assim como a gente. Mas confesso que quando vi o balcão de check-in no aeroporto (foto abaixo) fiquei um pouco assustada com o que estava por vir…

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Claro que não temos como prever se algo de ruim irá acontecer. Mas especialmente depois de acidentes como o que ocorreu há algumas semanas com a Lion Air na Indonésia, acabamos ficando sempre mais ressabiados.

Empresas low cost como EasyJet, Ryanair, Vueling e Eurowings todos nós conhecemos ou já ouvimos falar. O problema é quando nos deparamos com nomes totalmente desconhecidos, como a tal Air KBZ, Cambodia Ankor Air, VietJet (com as quais também já voei), entre outras tantas…

Se você vai viajar e pretende usar uma low cost da qual nunca ouviu falar, aqui vão algumas dicas para saber onde você está se metendo antes de sair passando seu cartão de crédito:

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1. Modelos antigos

A dica é pesquisar, pesquisar e pesquisar. Uma das primeiras coisas que você deve se preocupar é com o modelo dos aviões usados pela empresa aérea. Obviamente que aviões mais novos são mais seguros, e os pilotos estão com o treinamento mais em dia do que com os modelos mais antigos. Fique de olho nas empresas que usam aviões mais antigos, como MD-80, DC-10, EMB-120 e 737-200, por exemplo.

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2. Empresas banidas

Outro bom indicativo de que uma empresa é segura é ver se ela não consta da lista de companhias aéreas proibidas de voar em determinadas regiões, como na Europa e nos EUA, por exemplo. Isso porque estas regiões impõem um padrão mínimo de segurança para que aviões possam ocupar seus respectivos espaços aéreos sem trazer riscos para seus passageiros e moradores. Para saber as empresas aéreas banidas da Europa, veja esta lista da comunidade europeia. Já na América do Norte, o site da FAA é um bom aliado  — mas já saiba que companhias de Tailândia, Bangladesh, Gana, Curaçao e St Marteen não podem disponibilizar novos voos para os EUA.

 

Um voo da companhia Emirates Airline que saiu da Índia sofreu um acidente durante o pouso no Aeroporto Internacional de Dubai, De acordo um porta-voz do aeroporto, todos os 275 passageiros e membros da tripulação foram retirados com segurança do avião - 03/08/2016

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3. Acidentes

Pode até parecer um pouco mórbido, mas o fato é que é importante verificar se ou quantos acidentes aéreos a empresa aérea com a qual você pretende viajar já teve nos últimos anos. Claro que acidentes acontecem e ninguém está livre disso. Mas às vezes os números são alarmantes e aí talvez seja o caso de buscar outra alternativa. Uma boa fonte de referência para este tipo de pesquisa é o site Aviation Safety Network, que lista todos os acidentes sofridos pelas empresas aéreas, bem como os modelos usados. O site também explica em detalhes os acidentes e incidentes, então dá para se ter uma boa noção.

4. Rankings

Outra boa alternativa para saber mais sobre uma empresa aérea é verificar sua classificação no site AirlineRatings. Além de classificar as empresas com notas que vão de 0 a 7 estrelas, ainda há detalhes sobre o serviço de bordo, a política de bagagem, um pouco da história da companhia e desde quando atua no mercado, além dos modelos de aeronave utilizados. Super útil para começar sua pesquisa.

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5. Parcerias

Como muitas empresas aéreas grandes não fazem voos regionais em diversos países, muitas vezes eles se associam a empresas locais para expandir suas rotas. Para se tornarem parceiras, porém, as menores precisam preencher certos requisitos básicos de segurança. Ou seja, sempre é bom verificar se a empresa aérea que você está investigando é parceira de uma maior ou não. Isso será um bom indício de que ela é confiável — ou não!

6. Google

Como eu disse no primeiro item desta lista, o importante é pesquisar, pesquisar e pesquisar. Se você não tem muita paciência para isso, ao menos coloque o nome da empresa no Google e faça uma busca com acidentes ou avaliações ou até mesmo reclamações, por exemplo.

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