Atenção solteiros de plantão!
Se você está procurando o amor de sua vida mas comemora quando o assento ao seu lado no avião fica vazio saiba que você pode estar perdendo a chance de encontrá-lo a 11 mil metros de altitude.
Pois é… se você, como eu, é daqueles super anti-sociais quando entra numa cabine de avião e detesta conversar com quem está ao seu lado, talvez seja a hora de repensar seus conceitos, hahaha.
Pelo menos é o que indica uma pesquisa de mercado realizada pelo banco HSBC em julho passado.
O estudo, feito com 2.150 pessoas de 141 países, mostra que uma em cada 50 pessoas respondeu positivamente ao ser questionada sobre a probabilidade de encontrar “o amor de sua vida” enquanto voava.
Outras 6 mil pessoas de Hong Kong, Emirados Árabes, EUA e Reino Unido também foram entrevistadas sobre seus hábitos ao viajar de avião.
Se levarmos em conta que aproximadamente 11,9 milhões de pessoas embarcam em um dos cerca de 107 mil voos que acontecem todos os dias ao redor do mundo podemos pensar que as chances são realmente boas.
Mas não são só as relações amorosas que são criadas durante voos a 30 mil pés de altitude.
De acordo com a pesquisa, 47% dos viajantes entrevistados começou uma conversa com um estranho que estava sentado ao seu lado.
Outros 12% afirmaram ter iniciado uma amizade de longa data durante um voo e outros 13% disseram ter criado uma conexão de negócios proveitosa enquanto viajavam.
Pois é, mas nem tudo são flores quando estamos trancafiados por horas a fio em uma cabine apertada ao lado de um monte de estranhos.
Cerca de 45% dos passageiros que participaram da pesquisa disseram que se assustaram ao ver o vizinho tirando os sapatos durante o voo, 56% afirmaram que ficariam irritados se outro passageiro fosse rude com os comissários de voo e beber demais no avião é uma falha imperdoável para 44% dos entrevistados.
As queixas não pararam por aí não…
Para 37% das pessoas é extremamente irritante quando outros passageiros ocupam espaço demais nos compartimentos de bagagem, 32% ficam bravos quando o vizinho “rouba” o braço da poltrona, 30% detestam que um estranho durma em seu ombro e 26% não suportam vizinhos que roncam.
O estudo foi mais além das relações criadas e das chatices que incomodam quem viaja de avião. Segundo a pesquisa, mais de oito em cada dez viajantes acredita que entende o mundo melhor por viajar. Outros 67% disseram ser mais tolerantes e 63% mais pacientes como resultado de viagens mais frequentes.
Mais que isso. Para 77% dos entrevistados o principal benefício de viajar é sentir-se mais independente e para 73%, mais confiante.
Ou seja, se você não encontrar sua alma gêmea na próxima viagem, ainda dá pra dizer que saiu no lucro, não?