O Fiji Pro começou! Até o dia 17 de junho, os melhores surfistas do mundo estarão competindo nas esquerdas de Cloudbreak e Restaurants. Mas essa etapa do circuito não tem apenas ondas grandes e tubulares, ótimas para baterias perfeitas – Kelly Slater, em 2013, e Owen Wright, duas vezes no ano passado, fizeram todos os 20 pontos possíveis em suas baterias. A bancada de corais afiados costuma fazer com que boa parte dos surfistas deixe o arquipélago com, no mínimo, uma marquinha de lembrança.
Desde 1999, Fiji integrou o calendário do circuito mundial 13 vezes. Este é o quinto ano consecutivo de competições por lá. Kelly Slater é o surfista que mais vezes ganhou o evento: em 2005, 2008, 2012 e 2013. Ou seja, se há uma etapa perfeita para o americano – que amarga a 35ª colocação no ranking – iniciar sua recuperação, com certeza é Fiji.
Em 2014, o campeão do evento foi Gabriel Medina. Já no ano passado, quem venceu foi o australiano Owen Wright, em uma apresentação impecável, com direito a duas notas máximas na final.
Neste ano, a quinta parada do tour está ainda mais especial: será a despedida do australiano Taj Burrow, que anunciou sua aposentadoria durante a etapa de Margaret River, depois de 18 anos na elite. Além disso, Fiji marca o retorno de Mick Fanning, que em fevereiro decidiu não competir pelo título mundial em 2016.
Fiji também será importante para a corrida pelo título mundial deste ano. Matt Wilkinson continua em primeiro lugar no ranking, mas nessa etapa cinco surfistas podem tirar a lycra amarela do australiano: o potiguar Ítalo Ferreira, vice-líder do circuito, os havaianos John John Florence e Sebastian Zietz, e até mesmo os paulistas Caio Ibelli e Adriano de Souza.