A burocracia relacionada à recuperação judicial do caso da Americanas, com rombo de pelo menos R$ 40 bilhões, tem impedido o fechamento definitivo de acordo entre a varejista e seus credores – entre eles, os maiores bancos doPaís. A recuperação judicial é um mecanismo legal que permite que uma empresa em dificuldades financeiras reorganize suas dívidas e tente se reerguer. A expectativa é de que o mês de agosto seja o prazo máximo para as respectivas assinaturas entre as partes. Essa burocracia também tem emperrado o andar da carruagem da varejista na B3.
Desde que entrou com pedido de recuperação judicial, em 19 de janeiro deste ano, Americanas (AMER3) foi excluída de 14 índices na Bolsa. Mas para especialistas, a Americanas ainda permanecerá na B3 por mais algum tempo até que o caso termine sob o ponto de vista jurídico e empresarial, mesmo com ação valendo em torno de um real, pelo menos até que o caso cheguem ao fim.
Foi, enfim, o tempo em que a Lojas Americanas era uma das maiores redes de varejo do Brasil, atuando em diversos segmentos, como eletrodomésticos, eletrônicos, moda, livros. E fora referência em investimento, em função de seu – hoje falso – desempenho empresarial.
A inclusão de uma ação em um índice da B3 é geralmente baseada em critérios específicos, como o volume de negociação, a liquidez, a capitalização de mercado e outros fatores determinados pela própria Bolsa. A participação em um índice é considerada uma medida de destaque para uma empresa, pois pode atrair mais investidores e aumentar sua visibilidade no mercado financeiro.
No entanto, a exclusão de uma ação de vários índices geralmente ocorre quando uma empresa enfrenta dificuldades financeiras significativas e entra com um pedido de recuperação judicial. Essa exclusão cria implicações negativas para a empresa, uma vez que pode reduzir sua visibilidade no mercado e potencialmente afastar investidores. Uma série que ainda está na primeira temporada.