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Alegria e esperança

Precisamos mirar as forças democráticas e reformistas na restauração da alegria.

Por Roberto Freire
Atualizado em 3 jul 2018, 16h00 - Publicado em 3 jul 2018, 16h00
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  • Torcida brasileira na arena Rostov durante partida contra a Suíça (Lars Baron/Fifa/Getty Images)

    Revi, um dia desses, o filme chileno “NO”, indicado ao Oscar de “Melhor Filme Estrangeiro”, em 2012.

    É sobre o plebiscito que o ditador Pinochet convocou para legitimar-se aos olhos da opinião pública internacional.

    O “SI” implicava na continuidade do regime, o “NO”, em sua queda.

    As pesquisas davam como certa a vitória do ditador, que investia nos resultados econômicos, em detrimento da liberdade.

    As oposições democráticas resolveram participar.

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    Havia uma corrente que não acreditava na vitória e queria usar o espaço para, com os olhos no retrovisor, apenas denunciar os crimes da ditadura.

    Prevaleceu o entendimento de apontar para a frente e opor à ditadura a alegria, a alegria da restauração do império das liberdades democráticas.

    O símbolo da campanha do “NO” era um arco-íris, representativo da diversidade das correntes democráticas.

    Era o “NO más”.

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    Pinochet tentou dar um golpe de mão, quando as urnas revelaram a vitória oposicionista, mas foi impedido pela maioria dos seus generais, acuados pelas reações da opinião pública chilena e temerosos das pressões internacionais.

    A vitória do “NO” levou à redemocratização e à pacificação nacional.

    Na campanha do “NO” formou-se o que veio a ser a CONSERTAÇÃO, o bloco de forças democráticas e reformistas que governou o Chile contemporâneo, vitorioso na maioria das eleições subsequentes à derrocada do regime de Pinochet.

    Guardadas as devidas proporções e os momentos históricos distintos, estamos em uma situação no Brasil em que temos a aprender com os acontecimentos chilenos.

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    Precisamos mirar as forças democráticas e reformistas na restauração da alegria.

    E acoplar a esperança.

    Alegria e esperança em dias melhores, com a melhoria das condições de vida e trabalho da população e a preservação do reino das liberdades democráticas.

    Alegria e esperança em recolocar o país nos trilhos do desenvolvimento e do resgate da dívida social, na democracia e no seu aprofundamento republicano.

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    Torço muito para que as vitórias brasileiras na Copa do Mundo operem nesse sentido.

    A nação brasileira, dividida entre o “nós” e “eles”, tão caros ao bolsonarismo e ao lulopetismo fanatizados, precisa voltar a ser alegre e a ter esperança e restaurar o convívio democrático entre os diversos.

    E aqui me refiro aos diversos como aos diferentes pontos de vista sobre a política e a vida, em todos os planos.

    Precisamos restaurar a civilidade, o convívio democrático entre diferentes e mesmo entre contrários, essência da democracia.

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    A vitória maiúscula da seleção brasileira contra o México povoou as ruas do país de gente e do colorido verde, amarelo e azul.

    Torço muito para que o futebol brasileiro chegue bem longe na Rússia e traga o Caneco.

    Além da injeção de autoestima, será uma enorme contribuição à volta da alegria e da esperança em dias melhores, em um país no caminho de sua reunificação e pacificação.

    *Roberto Freire é presidente nacional do PPS (Partido Popular Socialista) 

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