A falta de protagonismo político do presidente Michel Temer é o que mais o incomoda no momento, muito mais do que as investigações da Polícia Federal que poderão resultar em uma eventual terceira denúncia de corrupção contra ele.
As viagens ao exterior podem ter servido para afagar seu ego e levá-lo a desfrutar das miçangas do poder, nada mais. Ele gostaria de estar no centro do jogo da sucessão, dando ordens e influenciando o comportamento dos partidos.
Na próxima sexta-feira, Temer voará ao Piauí para a reinauguração em Parnaíba de um projeto de irrigação. Ainda não é certa sua presença na convenção do PMDB que indicará Henrique Meirelles como candidato a presidente.
Se dependesse de Meirelles, Temer não poria os pés por lá.