Em uma reveladora entrevista, a cantora Celine Dion contou estar tão desesperada para aliviar as dores dos espasmos musculares que sentia nos períodos de crises da doença neurológica que enfrenta, que chegou a tomar doses potencialmente fatais de Valium, um medicamento para tratar ansiedade, convulsões e espasmos. Ela tomou cerca de 90 miligramas, o dobro da dose diária recomendada durante uma turnê que fazia em Las Vegas. Celine Dion sofre da doença autoimune Síndrome da Pessoa Rígida, que causa dores lancinantes no paciente.
A declaração foi dada em uma reveladora entrevista para o canal NBC na noite desta terça-feira, 11. A cantora estrelará um documentário Eu Sou Celine Dion, na Amazon Prime Video contando sobre como enfrentou a doença, que deverá estrear em 25 de junho.
“Eu não sabia, honestamente, que isso poderia me matar. Eu tomava, por exemplo, antes de uma apresentação, 20 miligramas de Valium e depois simplesmente caminhava do meu camarim para os backstage – a dor havia desaparecido”, disse Dion sobre o alívio instantâneo da dor. Se ela tivesse continuado naquele ritmo, poderia ter sido fatal. “A certa altura, o problema é que meu corpo se acostumou com 20, 30 e 40 [miligramas] até mais. E eu precisava disso. Estava relaxando todo o meu corpo”, afirmou.
A artista afirmou que só reduziu as doses durante a pandemia, quando todo mundo entrou em confinamento e ela não precisava mais se apresentar. Dion não se apresenta ao vivo desde 2020. “Foi uma oportunidade para eu fazer uma pausa”, disse ela. Dion afirmou que os sintomas da doença começaram a aparecer em 2000 e foram piorando progressivamente.
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