Lollapalooza Brasil: 3 atrações imperdíveis – e 3 para passar longe
O festival, que começa nesta sexta-feira, 25, terá grandes nomes como Foo Fighters, mas também pérolas escondias e bombas que não valem o ingresso
Depois de dois anos de adiamentos, o Lollapalooza retornará a São Paulo nesta sexta-feira, 25, marcando também a volta dos grandes eventos ao país desde o início da pandemia. Com uma expectativa de receber até 100.000 pessoas por dia, o Autódromo de Interlagos abrigará apresentações de grandes nomes como The Strokes, Miley Cyrus e Foo Fighters. Mas, para além dos headliners do evento, quais das mais de 70 atrações valem o ingresso e de quais é melhor passar longe? Confira a opinião de VEJA a seguir:
Vá assistir:
Doja Cat
Aos 26 anos, a americana Doja Cat é dona de um som que até pode ser confundido com rap ou hip-hop, mas na verdade tem qualidades que colocam a artista na vanguarda do R&B da atualidade. Com um show criativo e hipnotizante, ela transforma o palco em seu “planeta” particular e combina voz macia com letras de duplo sentido, mais melodias psicodélicas, para criar um espetáculo com referências vindas do afrofuturismo e até da ficção científica. Quando: Sexta-feira, às 20h10n no palco Onix.
A$AP Rocky
Para além do circuito musical, o rapper americano Rakim Athelaston Mayers, de 33 anos, ou A$AP Rocky (acrônimo em inglês para Always Strive and Prosper, em português: sempre lute e prospere), é “apenas” o marido de Rihanna e pai do futuro filho da cantora. O artista, no entanto, é um dos músicos mais conhecidos e antenados dos Estados Unidos na atualidade. Seus shows são enérgicos e cheios de atitude, o clima perfeito para o retorno às apresentações ao vivo. Quando: Sábado, às 20h10, no palco Ônix
Black Pumas
A dupla texana formada por Eric Burton e Adrian Quesada é uma das maiores revelações do rock nos últimos anos. Os dois artistas, que tinham shows marcados no Brasil antes da pandemia em uma pequena casa de eventos, só cresceram em popularidade nos últimos anos, e foram promovidos a um das atrações do Lolla. Juntos, Burton e Quesada fazem um som que a crítica internacional rotulou de “soul psicodélico”, seja lá o que isso signifique – o certo é que é rock’n’roll sem firulas da melhor cepa. Quando: Domingo, às 17h, no palco Ônix.
Fuja deles:
Jack Harlow
Apontado como um dos prodígios do rap, Jack Harlow tem se destacado menos por sua música e voz (que não é lá essas coisas) e mais por aparecer por aí acompanhado de famosos – inclusive alguns brasileiros, como Anitta e o jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho. Surgido no TikTok, ele foi chamado de “rapper branco do momento”, o que não ajuda nem um pouco a explicar que tipo de som dispensável ele faz. Quando: Sexta-feira, às 21h15, no palco Adidas.
Machine Gun Kelly
Em crise de identidade, Machine Gun Kelly, de 31 anos, surgiu como rapper, mas está ajudando a ressuscitar o famigerado pop punk, ritmo que grassou nas rádios mundiais no início dos anos 2000. Ele veio para o Brasil acompanhado da namorada, a atriz Megan Fox, e é pouco modesto quando se trata de música: já disse que é atualmente o maior nome do pop punk. A verdade é que, de original, seu trabalho não tem nada. Quando: Sexta-feira, às 18h50, no Palco Budweiser.
The Libertines
Convocados às pressas para substituir a banda Jane’s Addiction, os britânicos do Libertines já passaram de seu auge há pelo menos vinte anos, ou desde que seu principal integrante, Pete Doherty, envolveu-se com crack e heroína. Recentemente, ele surgiu irreconhecível em um show na Inglaterra. Não espere, portanto, uma apresentação afiada ou memorável, tal como eles faziam no passado. Quando: Domingo, às 18h05, no palco Budweiser.