Os recordes que atestam o legado duradouro de Marília Mendonça
Cantora que encabeçou o feminejo completaria 30 anos nesta terça-feira, 22 de julho, e continua a ser uma das artistas favoritas dos brasileiros

A cantora Marília Mendonça morreu em um trágico acidente aéreo em novembro de 2021, aos 26 anos, comovendo todo o país ao partir no auge do sucesso que, desde então, não arrefeceu. Com suas letras lamuriosas, próprias da dita “sofrência”, ela alavancou o protagonismo feminino no sertanejo e grudou na mente de milhões de ouvintes junto à ascensão do streaming. Nesta terça-feira, 22 de julho, ela completaria sua terceira década de vida, efeméride que intensificará a saudade no peito de seus admiradores e seus números já impressionantes nas plataformas de música — prova material de seu legado duradouro. Relembre três dos maiores feitos da artista:
O sucesso de Leão
Segundo dados divulgados pelo Spotify em 2024, a faixa mais ouvida pelos brasileiros dentro dos dez primeiros anos de atuação da plataforma no país foi Leão, composta pelo rapper Xamã e lançada como parceria entre os dois em dezembro de 2020 antes de ser regravada como sertanejo por ela em 2022. Lançada postumamente no disco Decretos Reais, a releitura embalou o luto dos fãs e acumula mais de 490 milhões de reproduções no streaming. Lá, permaneceu por mais de 500 dias na parada “Top 200”. No YouTube, o vídeo oficial foi visto mais de 449 milhões de vezes. Além do sucesso comercial, Decretos Reais foi coroado com o Grammy Latino de melhor álbum sertanejo.
Rainha do streaming
O mesmo levantamento do Spotify atestou que, durante a década, Marília foi a artista brasileira mais ouvida dentro do país. Em 2019, 2020 e 2022, ela também ocupou a liderança anual de reproduções, desbancando homens e mulheres como Henrique e Juliano, Jorge & Matteus, Gusttavo Lima e Anitta — a cantora nacional mais ouvida fora do Brasil.
A marca multibilionária
Tal sucesso contínuo levou Marília a uma das conquistas mais impressionantes da indústria fonográfica. Em maio de 2024, dois anos após a morte, seu repertório ultrapassou a marca de 10 bilhões de reproduções no Spotify. Ela foi a primeira artista brasileira a conseguir tal feito e, hoje, segue à frente de grandes nomes da música internacional como Mariah Carey e Pink Floyd no ranking.
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