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Por Trás dos Números

Por Renato Meirelles Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Renato Meirelles é pai da Helena, acredita que a Terra é redonda, está à frente do Instituto Locomotiva e, neste espaço, interpreta os números muito além da planilha Excel

O amor que move a economia

Cerca de 45% dos brasileiros dizem que vão desembolsar mais de R$ 200 em presentes e experiências

Por Renato Meirelles 9 jun 2025, 08h00

O Dia dos Namorados sempre foi uma data carregada de simbolismo. Celebra o afeto, a paixão e os laços que unem casais por todo o Brasil. Mas, a data também revela muito sobre o comportamento do consumidor brasileiro — e sua capacidade de movimentar a economia mesmo em tempos desafiadores.

Nossa pesquisa para esse Dia dos Namorados, mostra que nove em cada dez brasileiros que estão em um relacionamento pretendem comprar presentes ou comemorar a data de alguma forma. O gasto médio também chama a atenção: 45% dos brasileiros dizem que vão desembolsar mais de R$ 200 em presentes e experiências.

Em um país em que o orçamento das famílias continua pressionado pela inflação e por um cenário de incertezas, esse dado revela o valor simbólico e emocional do consumo nas relações afetivas.

O Dia dos Namorados é uma daquelas datas que mobilizam uma cadeia extensa de setores. É o varejo de roupas, calçados e cosméticos. É a floricultura da esquina, o restaurante do bairro, o cinema do shopping, o hotel fazenda do interior. É a economia girando não apenas por necessidade, mas por desejo. O desejo de presentear, de compartilhar momentos, de criar memórias.

A pesquisa mostra ainda que 50% dos entrevistados mencionaram mais de uma opção de presente, indicando uma disposição para ir além do tradicional. Entre os itens mais desejados para mimar a pessoa especial estão roupas, acessórios, chocolates, cosméticos, flores, livros e até viagens. Ou seja, o amor movimenta e diversifica a rotina e a economia.

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E não é só no mundo físico que os casais pretendem demonstrar seu carinho. O romantismo também migrou para o digital. Mais da metade dos brasileiros em um relacionamento afirma que farão postagens ou homenagens online, número que salta para 71% entre os mais jovens, com menos de 30 anos.

As redes sociais se consolidaram como um novo território do afeto, onde se celebra o amor não só a dois, mas diante de muitos. Vivemos uma transformação importante: o amor é vivido em múltiplas dimensões — no toque, no presente, no jantar, na selfie publicada no Instagram. A vida afetiva é hoje também social e econômica. Isso não diminui a intensidade do sentimento, mas amplia seus significados.

Por isso, entender o comportamento dos casais no Dia dos Namorados é também compreender uma parte essencial da cultura e da economia brasileiras. Mesmo em tempos difíceis, o brasileiro não abre mão de celebrar o amor. E é esse amor, vivido nas pequenas e grandes ações, que também ajuda a manter a roda da economia girando.

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