Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês

Radar Econômico

Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

A sorte da Petrobras no abate a tributos do diesel, segundo Adriano Pires

Especialista lembra que mercado é livre e preço final está sujeito a aumento

Por Felipe Erlich Atualizado em 9 Maio 2024, 18h14 - Publicado em 28 dez 2023, 16h22
  • Seguir materia Seguindo materia
  • NOVO PRESIDENTE - O economista Adriano Pires: a defesa do livre mercado durante a carreira tranquilizou investidores -
    O economista Adriano Pires: convite declinado por conflito de interesses (CBIE/Divulgação)

    No mesmo dia em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que a reoneração do diesel terá início em 1º de janeiro de 2024, a Petrobras anunciou um corte no preço do combustível praticado pela companhia, esse já em vigor desde quarta-feira, 27. Com isso, acrescenta-se R$ 0,30 em tributos e, com a calibragem da estatal, outros R$ 0,30 são reduzidos. Dada a coincidência, especialistas como o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, enxergam um movimento coordenado entre o governo federal e a empresa, mas pontuando que não é possível apontar o corte promovido pela Petrobras como uma simples ação política.

    “Essa redução do diesel não pode ser acusada de ser política porque o preço do petróleo realmente tem caído, então havia espaço para reduzir o preço do diesel. (A Petrobras) deu sorte. Obviamente a sorte favoreceu para que a Petrobras tentasse evitar que a reoneração do PIS/Cofins vá para a bomba”, diz Pires. Por conta da depreciação do petróleo em escala global, o corte no preço do diesel já era esperado, mas chama a atenção a Petrobras não ter feito o mesmo com a gasolina, também derivada do petróleo. Para o diretor do CBIE, não há uma explicação aparente para essa escolha.

    Ao anunciar a reoneração do diesel, Haddad enfatizou que os distribuidores do combustível não terão motivo para aumentar seus preços por conta do corte anunciado pela Petrobras horas antes. “Em tese, esse raciocínio está certo, mas o mercado é livre então essa possibilidade (de aumento por parte dos distribuidores apesar do corte) existe mesmo sem essa razão numérica”, diz Pires, que lembra as desvantagens políticas de um aumento no preço do diesel. “Piora a popularidade do governo, inclusive tendo um impacto expressivo na inflação, dado que o transporte de cargas no Brasil é rodoviário, movido a diesel”, diz.

    Siga o Radar Econômico no Twitter

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.