Atividade econômica da China despenca e afeta bolsas
VEJA Mercado: medidas para conter Covid afetaram economia do país e governo tenta compensar com corte de juros de hipotecas
VEJA Mercado | Abertura | 16 de maio
A semana abre com dados econômicos da China não muito animadores, o que já está fazendo com que os índices futuros das bolsas americanas apontem para um dia de quedas. Na esteira das notícias da China, o petróleo também cai cerca de 1% a 110 dólares o barril. A atividade econômica na China está despencando por causa dos lockdowns promovidos pelo presidente Xi Jinping para conter a Covid. A produção industrial caiu quase 3%, e as vendas do varejo despencaram 11%, quase o dobro do que as projeções de mercado estimavam. Além disso, novos alertas para recessão nos Estados Unidos indicam um cenário pessimista.
Para a bolsa brasileira, a redução da atividade na China afeta as principais empresas do índice Bovespa que têm suas vendas atreladas ao crescimento chinês, como mineradoras e siderúrgicas. De qualquer forma, apesar dos dados negativos, os investidores já repercutem medidas do país para recuperar a economia, e o minério de ferro sobe. O governo chinês cortou os juros para novas hipotecas afim de dar um respiro ao setor imobiliário.
Nas notícias locais, segue expectativa em relação à Petrobras e uma possível mudança de presidente, apesar de muitos investidores não acreditarem que isso vá acontecer.
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