Bloqueio de bens de família ligada à Multiplica é mantido após revés
Última decisão do TJ-SP é favorável a empresário que move processo por dívida milionária
![Fachada do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ SP), em São Paulo (SP), nesta quarta-feira (02). Uma nova sede será construída ao custo previsto de R$ 1,2 bilhão no centro da capital paulista, em um terreno que estava reservado para moradia popular. Renato S. Cerqueira/Futura Press](https://gutenberg.veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/08/20191002104117575_2.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
O bloqueio de bens e valores da família Paolucci, ligada ao grupo Multiplica, foi mantido por decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) emitida na última quinta-feira, 20. O bloqueio foi inicialmente determinado pelo desembargador Virgilio de Oliveira Junior em setembro do ano passado, mas após a aposentadoria do magistrado meses depois, foi suspenso por seu substituto no caso, o desembargador Jorge Tosta. Na decisão da última semana, no entanto, Tosta voltou atrás, rejeitando os embargos de declaração apresentados pela família e acolhendo os apresentados pelo empresário que moveu o processo por conta de uma dívida de 20 milhões de reais, Carlos Alberto Guelfi. Em acórdão emitido por Oliveira Junior neste ano, o desembargador afirmou que a família teria ocultado patrimônio para evitar o pagamento da dívida com Guelfi. O processo tem mais de nove anos e segue sem desfecho.