Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Imagem Blog

Radar Econômico

Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

Cada vez menos importa em quanto está a Selic para quem financia o governo

Tesouro, colocado contra a parede pelos bancos, encurta vencimentos e paga prêmios cada vez mais elevados

Por Machado da Costa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 nov 2020, 15h50 - Publicado em 12 nov 2020, 12h55

Fica cada vez mais claro para quem acompanha e, principalmente, para quem financia a dívida pública que o patamar da Selic de 2% ao ano está virando uma peça de ficção. O mercado não tem mais aceitado o valor baixo da taxa básica de juros e cobrado ágio para financiar o governo. Isso obriga o governo a vender títulos cada vez mais curtos para fazer valer o poder de decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). E, mesmo assim, fazer o mercado aceitar essa taxa é quase impossível. O recado é claro: ou o governo aceita o preço imposto pelos bancos, ou não conseguirá se refinanciar. Ou seja, o risco de explodir o custo da dívida aumentou.

O Tesouro Nacional realizou uma série de leilões na manhã desta quinta-feira, 12. Vendeu títulos atrelados à Selic e outros pré-fixados. Pois bem, neste último, o mercado já cobra mais de 3% ao ano para título com menos de 1 ano para vencer — e o Tesouro vendeu 19 bilhões de reais desses títulos hoje — e mais de 6% ao ano para títulos com pouco mais de 3 anos de vencimento. Ou seja, a cada ano adicional de prazo, o custo de rolagem da dívida salta em 50%.

Porém, o que assusta mesmo os analistas é o quanto as LFTs, o chamado Tesouro Selic, tem custado ao governo. Para os quase 3,5 bilhões de reais que foram rolados com títulos que vencerão no início de 2022, o ágio foi de 0,13% ao ano — algo impensável para um título pós-fixado tão curto há um ano atrás. Para os com vencimento em 2017, esse ágio foi de 0,36% ao ano. É preciso entender que, normalmente, o ágio sobre esses títulos é extremamente baixo, pois eles são pós-fixados e servem, principalmente, como reserva de valor. Pouco se ganha, nem se perde com eles. Mas desde setembro, os ágios têm disparado. Por exemplo: em janeiro, o ágio para uma LFT com duração de 6 anos era de 0,017% ao ano.

+ Siga o Radar Econômico no Twitter

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.