O preço médio da gasolina comum vendida a consumidores apresentou um aumento de 3,5% no mês de julho, ficando em 6,14 reais por litro, com o último reajuste da Petrobras sendo um dos principais fatores para o encarecimento. A análise está na última edição do Monitor de Preços de Combustíveis, elaborado pela plataforma de mobilidade Veloe em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). No início de julho, a estatal anunciou um aumento de 7,1% no preço da gasolina para distribuidores, a primeira elevação desde agosto de 2023 e, portanto, também a primeira sob a gestão de Magda Chambriard.
Além da gasolina comum, quase todos os outros combustíveis analisados pela Fipe encareceram no mês de julho. Os preços do etanol, da gasolina aditivada e do diesel aumentaram 5,2%, 3% e 1,5% no período, respectivamente. Desse modo, o etanol foi comercializado por cerca de 4 reais por litro, enquanto a gasolina aditivada e o diesel, por 6,25 reais por litro e cerca de 6 reais por litro, respectivamente. Apenas o gás natural veicular (GNV) teve uma redução de preço, de 0,8%, ficando em 4,71 reais por litro.
No acumulado de 2024, todos os combustíveis registraram um aumento de preço, liderados pelo etanol (+14,4%), pela gasolina comum (+7,5%) e gasolina aditivada (+7,1%). A Fipe estima que, no primeiro trimestre do ano, um tanque de 55 litros de gasolina foi equivalente a quase 6% da renda das famílias brasileiras. Quando observadas apenas as capitais, a porcentagem da renda foi menor, de quase 4%.