O valor transacionado com academias e produtos fitness, como moda esportiva e suplementação alimentar, cresceu cerca de 35% em 2023 comparado ao ano anterior, segundo estudo do Itaú Unibanco. Já o volume de transações aumentou em cerca de 32% e o preço médio das compras foi de 147 reais no período. Os dados contemplam compras realizadas via cartões de crédito e Pix entre janeiro e novembro.
Considerando categorias nas quais as transações são efetuadas tanto com cartão quanto com Pix, o maior crescimento foi com gastos de suplementação, uma alta de 35,4% no valor transacionado e de 32,8% em quantidade de transações. Já as redes de academias tiveram crescimento de 27,7% em volume e de 25% na quantidade de transações. O segmento de moda esportiva teve um leve recuo de -1,5% em volume e de -6,4% em transações.
Liderança jovem
A Geração Z, que inclui pessoas nascidas entre a segunda metade da década de 1990 e o ano de 2010, apresentou as maiores altas em compras do setor fitness no ano, com um aumento de 65% no gasto total e de 58,7% em quantidade de transações. Também na análise por faixa etária, a Geração Y — nascidos entre 1982 e 1994 — foi a que efetuou mais transações e movimentou o maior montante referente ao setor, sendo responsável por 45,9% do total de compras e 45,4% do valor total transacionado.
Mais pobres consumindo mais
No recorte de renda, o público com o maior aumento na quantidade de transações referentes ao mercado fitness foi o que recebe até um salário mínimo, consumindo quase 36% a mais do que em 2022. Já as pessoas com maior renda, de mais de dez salários mínimos, foram responsáveis pelos maiores gastos com o setor, respondendo por 32,3% do montante total empregado.