Disputa jurídica toma conta de leilão de ativo de Eike Batista
Juíza Claudia Helena Batista e desembargador Adriano de Mesquita Carneiro travam disputa em processo de venda de ativo valioso do ex-bilionário

Há um impasse no processo de realização do leilão das valiosas debêntures do empresário Eike Batista. Após a juíza Claudia Helena Batista resolver dar prosseguimento ao processo competitivo para a liquidação dos ativos, o desembargador da 21ª Câmara Cível de Minas Gerais, Adriano de Mesquita Carneiro, concedeu efeito suspensivo, na tarde desta terça-feira, para sustar a continuação do certame. O processo seria realizado hoje, às 14h, a um preço mínimo estipulado pela bagatela de 360 milhões de reais. A principal disputa pela preferência do ativo se dá entre os bancos BTG Pactual e XP, mas é possível que algum outro interessado arremate o ativo. Seria a terceira tentativa de venda dos títulos de dívida.
“Concedo o efeito suspensivo para sustar, provisoriamente, os efeitos da decisão recorrida no que tange à continuidade do novo procedimento de alienação da debênture objeto do Processo Competitivo nº 001/2021. Todavia, indefiro o pedido de antecipação da tutela recursal”, afirma Mesquita Carneiro, no despacho. “Intimem-se a parte agravada e interessados, para, querendo, apresentarem contrarrazões e trazerem aos autos os documentos que entenderem pertinentes, no prazo de 15 (quinze) dias.”
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