Mesmo num futuro hipotético em que a taxa Selic enfim seja reduzida, o mercado de capitais seguirá se firmando como alternativa atrativa para grandes empresas em busca de recursos, em oposição ao tradicional crédito bancário. “É algo que veio para ficar”, segundo Guilherme Maranhão, presidente do fórum de estruturação de mercado de capitais da Anbima. “O mercado de crédito é muito mais complexo do que a simples correlação com a taxa Selic”, diz Paulo Saba, diretor de tesouraria do banco Daycoval, instituição tradicional na concessão de crédito corporativo.