Mercado garante corte de juros nos EUA, mas desconhece passos seguintes
Quase todo o mercado aposta em corte nos juros americanos; a dúvida está no pós-comunicado
A super quarta das decisões sobre juros começa em Washington, à tarde. Já no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anuncia a Selic à noite. Quase todo mercado financeiro (90%) já dá como certo a queda de 0,25 ponto percentual na taxa de juros americana, hoje fixada entre 3,75% e 4% ao ano.
O detalhe é que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano), diante de uma inflação mais teimosa do que os modelos previam, já não finge mais perseguir a inflação de 2% tradicional. O consenso silencioso é permitir que a inflação navegue entre 2,5% e 3%, enquanto o juro vai descendo devagar, quase parando.
A grande incerteza, porém, está no calendário: Jerome Powell, presidente do Fed, deixa o cargo em maio de 2026. Agostini lembra que o mercado já trabalha com a ideia de que o próximo presidente do banco central americano será mais flexível, permitindo cortes mais robustos no segundo semestre de 2026. Resultado: a decisão de hoje interessa, mas os movimentos seguintes chamam mais atenção.
Gramado suspende festividade de natal após acidente aéreo que matou 10 pessoas
Câmara aprova projeto que reduz penas de condenados por atos golpistas
STF suspende parcialmente decisão sobre Lei do Impeachment







