O gosto amargo que a queda no desemprego deixou no mercado
VEJA Mercado: números são positivos, mas indicam desaceleração no ritmo de crescimento da população ocupada
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua revelou uma queda trimestral de 1,4 ponto percentual na taxa de desemprego no Brasil, que caiu para 9,1%, a menor desde janeiro de 2016. O aumento na população ocupada foi de 2,2 milhões no período, mas cerca de 10 milhões de pessoas ainda buscam um trabalho no país. Apesar dos números positivos, alguns economistas levantam preocupações sobre o ritmo de aumento da população ocupada no Brasil. “A divulgação de julho mostrou uma desaceleração no ritmo de crescimento da população ocupada (tanto formal quanto informal). Este resultado corrobora nossa expectativa de que a recuperação do mercado de trabalho deve perder força ao longo do segundo semestre à medida que a política monetária contracionista e a menor renda disponível impactam a atividade econômica”, afirmam Natália Cotarelli e Matheus Fucki, economistas do Itaú BBA. “Para o final do ano, esperamos que a taxa de desemprego atinja 9,1% com ajuste sazonal”, complementam.
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