O primeiro recado passado pela chefia da equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos membros do governo de transição foi claro: ocupar um espaço entre os membros não tem relação direta com a nomeação para ministérios ou cargos no governo. A mensagem tem, indiretamente, como destino — além dos próprios ocupantes de cadeiras no governo de transição — os economistas que ajudaram a passar ao mercado o que seria um futuro governo Lula na gestão das finanças do país, casos dos ex-banqueiros Gabriel Galípolo e Henrique Meirelles — que não foram escolhidos para postos no governo de transição. Meirelles, como se sabe, é cotado para o Ministério da Fazenda. Galípolo, por sua vez, para o cargo de presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).