O aplicativo do Burger King já foi baixado por 35 milhões de pessoas. Hoje, 10 milhões de clientes fazem transações suficientes pelo aplicativo a ponto de permitir que a empresa acompanhe e entenda o comportamento delas. Há menos de um ano, a empresa lançou um programa de lealdade e amealhou mais de 2,5 milhões de membros. Números de dar inveja a qualquer fintech. Aproveito que estou entrevistando o presidente da BK Brasil, master franqueada do Burger King e da rede Popeyes, Iuri Miranda, e pergunto se diante de tais números a empresa tem ambições de se tornar um banco. Silêncio. Miranda vira o rosto para o lado, pensa um pouco como vai responder e diz: “É difícil dizer não para as coisas porque elas estão mudando muito rápido. Se você pergunta se tem alguma solução nesse caminho hoje, a reposta é não. Mas os métodos de pagamento estão mudando muito rapidamente e não posso dizer que daqui a pouco não faça sentido, pelo número de clientes que temos no app ou no clube BK, que a gente olhe alguma coisa”, diz Miranda acrescentando que a rede foi a primeira a oferecer Pix integrado em todos os seus restaurantes.
De qualquer forma, o próprio programa de fidelidade do BK, segundo conta Miranda, tende a seguir o caminho de outras formas de negócio como acontece com outros programas de fidelidade que permite que os clientes troquem pontos por outros produtos que não os da própria empresa.