Tiffany é ‘projeto fúnebre’, diz a ex-pretendente Louis Vuitton
LVMH tinha prometido pagar 16 bilhões de dólares pela joalheria, mas desistiu pouco antes de assinar os papeis
Quando a Louis Vuitton Moet Hennessy (LVMH), dona de uma dezena de luxuosas marcas, anunciou que estava comprando a joalheria Tiffany por 16,6 bilhões de dólares, o mercado foi à loucura. Seria o casamento perfeito para as duas companhias. Contudo, a pandemia colocou tudo a perder e o acordo não passou pelo crivo dos conselheiros da LVMH.
O problema: o negócio já estava numa etapa que ninguém mais poderia voltar atrás sem uma pesada multa. Mas foi o que os administradores da LVMH decidiram. E para tentar não pagar, entraram na Justiça. No processo protocolado no estado americano de Delaware, uma bolha fiscal nos Estados Unidos, o grupo comandado pelo fracês Bernard Arnault afirma que a Tifanny se provou um “projeto fúnebre”, com uma performance “catastrófica” desde o início da pandemia. A novela sobre o fim deste namoro será longa.
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