Tributária é mais importante que taxação de importados, diz Jayme Carvalho
VEJA Mercado: economista diz que a regulamentação do imposto sobre o consumo da reforma é mais relevante e de maior impacto que a taxação de "blusinhas"
VEJA Mercado | 05 de junho de 2024.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta quarta-feira, 5. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o PIB do Brasil cresceu 0,8% no primeiro trimestre de 2024. A economia brasileira foi puxada pelo setor de serviços, que cresceu 1,4% no período. O aumento no consumo das famílias foi o grande destaque do primeiro trimestre do ano. As dificuldades para o restante do ano, no entanto, prometem ser duras. Por um lado, os efeitos das cheias no Rio Grande do Sul para a atividade econômica do país, bem como o tempo de reconstrução do estado, ainda são incertos. De outro, o mercado já precifica menos cortes de juros em 2024. A especulada taxa terminal a 9% deu lugar a uma previsão mais amarga — de 10,25% no último Boletim Focus, o que abriria margem para somente mais um corte de 0,25 ponto percentual este ano.
Ainda assim, projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) dão conta que o Brasil pode ultrapassar a Itália e fechar o ano como a oitava maior economia do mundo. Em Brasília, a taxação de 20% das encomendas internacionais de até 50 dólares foi retirada da votação do programa Mover no Senado. Na bolsa, o Ibovespa emendou sua quinta sessão consecutiva no vermelho e o dólar comercial subiu a 5,28 reais. O repórter Diego Gimenes entrevista Jayme Carvalho, economista e planejador financeiro da Planejar. VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube e no Facebook, a partir das 10h.
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