Depois de uma série de declarações acaloradas, caciques do PT do PSB vão se reunir novamente na quinta-feira para tentar encontrar uma equação que possibilite a formação de uma federação partidária.
A aliança entre os dois partidos depende da negociação de apoios em palanques estaduais onde as siglas têm nomes competitivos, caso de São Paulo onde Márcio França e Fernando Haddad sonham com o Palácio dos Bandeirantes.
Na reunião de quinta, Carlos Siqueira e Gleisi Hoffmann, assim como outros integrantes das siglas, devem voltar a apresentar seus termos na mesa. Siqueira segue firme em sua posição de não permitir que o PSB se dobre aos desejos do PT.
“O PT tem muita razão em defender o que defende. A gente é que tem que pesar se vale à pena para o PSB seguir com o PT nesses termos”, diz Siqueira.
Para o cacique socialista, as divergências são naturais e devem ser superadas. “De qualquer maneira, com ou sem federação, nós estaremos juntos lá na frente. Não há razão para briga”, diz Siqueira.