Aliados de futuro secretário de Lewandowski racham em sucessão do MP-SP
Iminente saída de Mario Sarrubo da Procuradoria-Geral de São Paulo adiantou a disputa entre promotores pelo cargo
Após o convite de Ricardo Lewandowski ao procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, para assumir a Secretaria Nacional de Segurança Pública, no Ministério da Justiça, candidatos à sucessão para chefiar o MP-SP já começaram a colocar suas campanhas na rua.
Cinco promotores disputam lugar na lista tríplice, que será levada ao governador Tarcísio de Freitas para a escolha final. Três candidatos pertencem ao grupo de Sarrubbo: José Carlos Cosenzo, Paulo Oliveira e Costa e Tereza Exner.
A disputa já começou acirrada, uma vez que tanto Cosenzo quanto Oliveira e Costa queriam figurar como os representantes alinhados a Sarrubbo, mas terão de competir entre eles. Tereza Exner, única mulher entre os possíveis sucessores na Procuradoria-Geral, é considerada a candidata mais ligada ao campo progressista.
Como oposição, Antonio Carlos da Ponte foi o primeiro colocado na eleição interna do MP, em 2020, mas acabou preterido por Sarrubbo pelo então governador João Dória. José Bonilha é o candidato mais conservador, com posições a favor da ampliação do direito dos cidadãos ao porte de arma e contra o aborto.
O mandato de Sarrubbo encerraria em abril e os candidatos já se articulavam para concorrer pelo posto de chefe do MP paulista. Com a iminente ida do atual procurador-geral ao governo federal, a disputa foi antecipada.