A votação da Assembleia Legislativa do Rio que tentou enterrar o leilão da concessão da Cedae no Rio foi marcada por lances de pura trabalhada dos aliados de Jair Bolsonaro.
Como se sabe, está tudo pronto para que o presidente abra nesta sexta, em São Paulo, o leilão na B3. Diante da ameaça de o Legislativo fluminense melar a festa, Flávio Bolsonaro entrou em campo para coordenar a tropa que tentou barrar a votação na Alerj.
Deputados que acompanharam a articulação do primeiro filho ficaram decepcionados com a falta de preparo. Segundo um interlocutor da bancada bolsonarista, o senador chegou a orientar os governistas a saírem do plenário para esvaziar o quórum na votação. Como não deu certo, a turma teve que voltar correndo para tentar rejeitar a proposta. Novo fiasco.
Em contato com alguns parlamentares, o senador teria chegado tarde no apelo. “Flávio ligava pedido apoio depois que o deputado já tinha votado”, diz um interlocutor da Alerj.
Apesar da derrota, o governador Cláudio Castro, amigo de primeira hora dos Bolsonaro, decidiu ignorar a decisão da assembleia e seguir com o leilão.