Na tentativa de conter o ímpeto de Eduardo Cunha e sua turma em relação às MPs do setor elétrico (Leia mais em: De cima para baixo e Reação imediata), até Henrique Eduardo Alves entrou no circuito para enquadrar o correligionário.
Na semana passada, Henrique Alves ameaçou tirar Cunha do posto de relator revisor das MPs, caso iniciasse qualquer movimento contrário ao desejo do governo e do PMDB de dar celeridade à tramitação dos projetos de desoneração do setor.
Aliás, a sensação na cúpula peemdebista é a de que Henrique Alves deveria ter sido mais zeloso com o processo de sucessão na liderança do partido.
Para os caciques do PMDB, o cenário atual, com sete postulantes se engalfinhando – Cunha entre eles, claro – poderia ser evitado, se Henrique Alves não tivesse voltado suas energias exclusivamente à eleição para presidente da Câmara.