A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou, nesta terça, o projeto que cria a Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD). Trata-se de uma nova modalidade de aplicação voltada para a captação de recursos que serão investidos em projetos de infraestrutura, da indústria, de inovação e de pequenas empresas. O texto segue agora para análise do plenário do Senado, o que pode ocorrer nesta quarta.
A Associação Brasileira de Desenvolvimento Econômico, entidade que reúne bancos de fomento que irão gerir esses recursos, estima que serão captados cerca de 18 bilhões de reais só no primeiro ano de operação, sendo o BNDES o principal operador.
“Permitir que o cidadão possa contribuir e literalmente investir no desenvolvimento econômico do país será um divisor de águas uma vez que a retomada da indústria brasileira passa diretamente por novas fontes de financiamento”, diz o presidente da ABDE, Celso Pansera.
A LCD será um tipo de investimento de renda fixa semelhante às já existentes Letras de Crédito Agrícola (LCA) e Imobiliário (LCI), que são disponibilizadas por bancos e corretoras aos interessados.