Bolsonaro, a exemplo de Lula, vai atrás de quem não votou no domingo
Prioridade na campanha do presidente é mirar os mais de 32,7 milhões de eleitores que representaram 20,95% de abstenção no primeiro turno
Nem o mais otimista aliado de Jair Bolsonaro acha que é possível “virar” algum dos mais de 57,2 milhões de votos que foram de Lula no primeiro turno.
O principal foco da campanha do presidente neste segundo turno não é sequer converter eleitores de Simone Tebet e Ciro Gomes, que declararam apoio ao petista, que teve quase 6,2 milhões de votos a mais que ele.
A prioridade até o dia 30 é mirar os mais de 32,7 milhões de brasileiros que não foram votar no último domingo, que representaram 20,95% de abstenção, e tentar convencer os quase 5,5 milhões que anularam seu voto ou votaram em branco a optar por Bolsonaro.
A aposta é que o antipetismo e a rejeição a Lula serão suficientes para virar a eleição. Por isso, a orientação entre os bolsonaristas é tentar mobilizar os “nem-nem”.