O presidente da Câmara, Arthur Lira, fechou um acordo com os líderes de bancadas que deve dar aos deputados um recesso informal de 11 dias das atividades em Brasília.
O combinado é que a folga prolongada está condicionada ao andamento da votação de projetos como a Lei das Falências na terça e na quarta-feira.
Os parlamentares poderiam, então, viajar para o feriado de Páscoa e passar toda a semana que começa em 1º de abril em seus estados. Só voltariam à capital federal a partir de 8 de abril.
A informação foi revelada pelo Poder360 e confirmada pelo Radar.
O argumento para o recesso informal é o de que a semana seguinte à Páscoa é a última da janela partidária, que vai de 7 de março a 5 de abril – prazo final para os candidatos se filiarem ao partido pelo qual vão disputar as eleições municipais.
Com a prisão de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) sob acusação de encomendar, junto com seu irmão, Domingos Brazão, o assassinato da vereadora Marielle Franco, surgiu a dúvida entre alguns líderes se a votação, no plenário, para decidir manter ou revogar a detenção do deputado pode atrasar o planejamento e encurtar o recesso acordado com Lira.