Confúcio Moura (PMDB-RO), que recentemente foi obrigado a depor à PF sobre um esquema de corrupção em licitações em Rondônia, é o governador eleito a “pagar” mais caro por cada voto. Reeleito com 419 928 votos, Moura declarou 17,5 milhões de reais em gastos na última prestação de contas ao TSE. Fazendo as contas, cada voto saiu por 41,6 reais.
O governador de Rondônia fechou as contas de sua campanha com uma dívida de 4 milhões de reais.
O segundo voto ‘mais caro’ foi o mato-grossense. Com despesas de 29,3 milhões de reais, Pedro Taques (PDT-MT) desembolsou 35 reais para convencer cada um dos 833 788 eleitores que o escolheram para governar o estado. Ele fechou as contas de sua campanha com uma dívida de 2,2 milhões de reais.
Já Tião Viana (PT-AC) foi o mais econômico: gastou 82 centavos por cada um dos 196 509 votos que recebeu. Viana também é o governador eleito mais modesto para gastar e arrecadar. Recebeu apenas 171 538 reais em doações, dos quais gastou 162 134 reais.
O maior agraciado com o dinheiro de doadores é um correligionário de Tião Viana. Fernando Pimentel (PT-MG) recebeu 53,4 milhões de reais.