Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

CCJ do Senado deve votar PEC que dá autonomia financeira ao Banco Central

Também está na pauta da comissão uma PEC que insere a tese do marco temporal para terras indígenas na Constituição

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jul 2024, 12h49 - Publicado em 10 jul 2024, 09h30

Apresentada pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), a PEC que dá autonomia financeira e orçamentária ao Banco Central está na pauta da CCJ do Senado e pode ser votada nesta quarta-feira 10. A reunião está marcada para as 10h.

A proposta de emenda à Constituição transforma a autarquia federal em uma empresa pública “com autonomia técnica, operacional, administrativa, orçamentária e financeira”. Os integrantes da comissão começaram a discutir o texto na semana passada, mas a votação foi adiada após um pedido de vista ao relatório do senador Plínio Valério (PSDB-AM), que apresentou um substitutivo à proposta original.

A aprovação da PEC vem sendo defendida pelo atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mas o governo Lula é contra. Para o autor da proposição, a autonomia orçamentária possibilitaria ao BC cumprir de forma plena a sua atividade de autoridade monetária com a missão de zelar pela estabilidade do sistema financeiro.

Em 2021, o Congresso aprovou um projeto de lei para dar autonomia à instituição e o então presidente Jair Bolsonaro indicou Campos Neto para um mandato de quatro anos à frente do BC, que se encerra em dezembro deste ano. A decisão vem sendo amplamente criticada por Lula, que questiona o mandato que não coincide com a Presidência e o fato de não poder realizar trocas de comando — já que a decisão precisa passar pelo Senado.

Nesta terça, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse achar “recomendável” que o debate sobre a PEC seja feito “mais profundamente”. “A autonomia do Banco Central como nós concebemos por meio do PL 179 ainda está em discussão, o tema está sendo decantado, até pela sociedade”, comentou.

Continua após a publicidade

PEC do Marco Temporal

Na reunião desta quarta-feira, a CCJ também deverá analisar a PEC que inclui na Constituição a tese do marco temporal das terras indígenas, já aprovada no ano passado pelo Congresso em uma lei que é questionada no STF. A proposta é do senador Dr. Hiran (PP-RR) e de outros 26 parlamentares da Casa.

Pela norma, indígenas só podem reivindicar terras que ocupavam ou disputavam na data da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988. O Supremo deve iniciar em agosto os trabalhos de uma comissão de conciliação que vai tratar das as ações contra a lei e deverá durar até dezembro.

O relator da PEC, senador Esperidião Amin (PP-SC), recomenda a aprovação da proposta.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.