Depois de o Radar revelar, nesta quarta-feira, que o MPF do Distrito Federal investiga uma nova leva de acusações de assédio moral por parte de servidores da Fundação Nacional de Saúde contra o presidente da autarquia, Giovanne Gomes da Silva, a Funasa enviou uma resposta na qual ele nega as denúncias e diz que “correções necessárias” estão sendo feitas na entidade, com base em recomendações oficiais apresentadas por órgãos de controle externo.
O chefe da fundação, que é coronel da Polícia Militar de Minas Gerais e comandava a corporação quando foi escolhido para presidir a Funasa, em junho do ano passado, afirmou ainda que enviará a denúncia para que a Corregedoria da CGU adote as providências cabíveis.
Leia a seguir a resposta da Funasa, na íntegra:
Diante da reportagem publicada nesta data (21/04/21), por este veículo de imprensa, o presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) informa que enviará oficialmente, na próxima quinta-feira (22/4), a supracitada denúncia para a Corregedoria da Controladoria-Geral da União (CGU), para que esta adote todas as providências cabíveis.
Em relação a suposta informação que as denúncias foram encaminhadas ao Ministério Público Federal, o presidente considera como grande oportunidade não só para se defender, mas também para apresentar, ao MPF, as boas práticas que está implementando na instituição, além das correções necessárias que estão sendo feitas, inclusive com base nas inúmeras recomendações oficiais apresentadas pelos órgãos de controle externo que recomendaram a implementação das medidas ligadas a boa prática da governança pública.
O presidente reafirma a sua intenção de reestruturar esta Fundação com medidas concretas, citando, como exemplo, a criação e fortalecimento dos setores que vão trazer coordenação e controle ao órgão, tais como: Corregedoria, Ouvidoria, núcleo de Integridade, Comitê de Governança, e o estabelecimento do Planejamento Estratégico, com a criação de indicadores e metas para que o órgão tenha efetiva entrega para a população brasileira.
Por fim, o presidente da Funasa afirma que tem orgulho de seus 32 anos da carreira de policial militar, nunca tendo negociado princípios tampouco valores.