Ex-ministro-chefe da Casa Civil, o senador Ciro Nogueira saiu em defesa de Jair Bolsonaro nesta segunda-feira. Sem citar nomes, ele criticou uma suposta prevaricação de “chefes de Forças Militares”.
O ataque ocorreu após 27 depoimentos à Polícia Federal, sobre uma tentativa de golpe depois da eleição de 2022, se tornarem públicos. Na oitiva do ex-chefe da Força Aérea Brasileira, Carlos de Almeida Baptista Júnior relata que foi apresentado a ele, pelo então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, um plano de golpe para manter Bolsonaro no poder.
Já o ex-comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, disse que ouviu do então presidente, no Palácio da Alvorada, um plano para decretar estado de defesa, estado de sítio ou intervenção federal para resolver a “crise institucional” em relação às eleições, após o segundo turno. Para Ciro Nogueira, Freire Gomes cometeu crime.
“Está absolutamente provado que há um criminoso inconteste. Ou o criminoso que cometeu prevaricação ao não denunciar ao país o ‘golpe’ ou o caluniador que o denuncia hoje, não tendo ocorrido”, escreveu nas redes sociais.
“O General mais importante do país, tão cioso da Democracia, em dezembro de 2022, sairia de qualquer reunião imprópria, denunciaria qualquer conluio e teria absoluto apoio da sociedade brasileira”, seguiu.
Nogueira encerrou a contundente crítica afirmando que alguns militares têm “mais compromisso” em honrar “seus pijamas” do que “sua farda”.