Candidato à prefeitura de Goiânia, o cacique do PMDB Iris Rezende faz pressão máxima no partido pela liberação de verbas. Iris pediu a Moreira Franco, atual secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos e presidente da Fundação Ulysses Guimarães, a liberação 8 milhões de reais da instituição para a campanha.
Moreira, no entanto, mostrou-se irredutível. Ele alega que a doação é ilegal, e não há possibilidade de fazê-la. Irritado, Iris levou a desavença para o senador Romero Jucá. Mas, apesar da promessa de ajuda, até o momento nenhum recurso foi disponibilizado.
A seca de recursos não poderia acontecer em momento mais delicado. Pesquisa eleitoral divulgada no fim de semana mostra que a vantagem de Iris para o segundo colocado, Vanderlan Cardoso (PSB), caiu de 11 para apenas 3,2 pontos percentuais.
Atualização:
O PMDB tem atualmente cinco candidaturas a prefeituras, das quais a de Iris Rezende é prioridade do partido, pela sua responsabilidade, história e compromisso com a cidade. Além disso, sua candidatura está liderando nas pesquisas de intenções de votos. Cabe ao PMDB providenciar condições para as candidaturas. Não é verdadeira a informação de que o candidato Iris Rezende tenha pressionado, para liberação de verbas, o partido ou a Fundação Ulysses Guimarães. A relação do PMDB com a Fundação está sendo equacionada dentro da legislação vigente. Portanto, não é verdadeira a nota publicada hoje na Coluna Radar do jornalista Maurício Lima.
Brasília, 10 de outubro de 2016.
Senador Romero Jucá
presidente do PMDB Nacional