Com Valdemar no plenário, nova senadora do PL assume reclamando do STF
Suplente de Wellington Fagundes, Rosana Martinelli diz que seu passaporte está retido no inquérito sobre atos antidemocráticos
![A senadra Rosana Martinelli: passaporte retido em inquérito sobre atos antidemocráticos depois das eleições de 2022](https://gutenberg.veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/06/53787483218_96e9cafab0_k.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Com Valdemar Costa Neto no plenário, a ex-prefeita de Sinop Rosana Martinelli (PL-MT) assumiu nesta quarta-feira o mandato de senadora com um discurso contra a condução de processos no STF sobre os atos antidemocráticos que culminaram no ataque aos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Ela é a segunda suplente de Wellington Fagundes (PL).
Rosana afirmou que ficou meses com as contas bloqueadas e que, até hoje, seu passaporte está retido por suspeitas de financiamento de atos depois das eleições de 2022 que, na avaliação do STF, pediam uma ruptura institucional que derrubasse a vitória de Lula no pleito presidencial.
No plenário, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que a ex-prefeita de Sinop chega ao Senado no momento em que parlamentares da oposição bolsonarista tentam alavancar propostas de anistia aos presos e demais investigados por participar dos ataques golpistas de 8 de janeiro. O relator desses inquéritos é o ministro Alexandre de Moraes.
“Ninguém melhor do que a senhora, porque tem lugar de fala, como gostam de dizer, e está sentindo na pele o que é ser perseguida por expressar aquilo que a senhora acredita”, afirmou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. “A senhora, de verdade, representa aqueles patriotas que estão injustiçados. Alguns tomando 17 anos de cadeia na cabeça porque quebraram uma vidraça. A gente sabe que nunca houve tentativa de golpe, e a senhora é a representação disso.”
Em seu discurso, Rosana Martinelli disse que se solidariza “com todos aqueles que tiveram seus direitos violados” e espera que o Senado “possa ajudar todos os patriotas que querem, que lutaram pela liberdade, e muitos ainda estão impossibilitados de ter essa liberdade”.