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Como aliados de Motta viram a decisão dele de acelerar reforma do IR?

Para interlocutores, o chefe da Câmara mostrou quem manda na pauta e enviou recados de que acordos que não passam por ele não precisam ser cumpridos

Por Marcelo Ribeiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 ago 2025, 19h01

Um dia após uma impactante derrota do governo no Congresso e em uma semana em que o presidente da Câmara, Hugo Motta, se reuniu com o presidente Lula dois dias seguidos, o requerimento de urgência da reforma do imposto de renda, que estava pronto para ser votado há semanas, finalmente foi apreciado no plenário da Casa.

O resultado favorável faz com quem a medida, relatada por Arthur Lira, ex-chefe da Câmara, possa ter seu mérito votado imediatamente. A expectativa é que o tema seja incluído na pauta da próxima semana.

Mas o que os aliados de primeira hora de Motta acharam de sua decisão de pautar a urgência para esta quinta-feira, dia em que o plenário fica esvaziado e tende a analisar temas de menor relevância?

Interlocutores do paraibano avaliam que, ao colocar a urgência em votação, Motta mostrou quem manda na pauta e enviou recados de que acordos que não passam por ele não precisam ser cumpridos.

De acordo com pessoas próximas de Motta, Lira vinha sinalizando não ter pressa para votar a reforma do IR. Fontes do centrão apontavam que essa seria uma estratégia do alagoano para se empoderar ainda mais nas negociações com o governo Lula para as eleições de 2026

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Nas conversas que teve com Lula, Motta ouviu mais de uma vez que a reforma era prioridade máxima do Palácio do Planalto. O petista pediu que o texto fosse pautado logo.

Além de atender aos apelos de Lula e deixar claro que é ele quem tem a prerrogativa de pautar, o presidente da Câmara teria optado por fazer a votação, de acordo com fontes, para mostrar que, se o acordo não for costurado com ele, nenhum texto terá a pauta como único destino. Seria uma referência ao suposto acordo celebrado entre Lira, líderes de oposição e centro de votar as propostas de emenda constitucional do fim do foro e das prerrogativas e, assim, encerrar o motim do plenário iniciado em reação a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro.

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