Consórcio do Nordeste busca novas rotas para exportações antes de tarifaço

O Consórcio do Nordeste anunciou que está fazendo um mapeamento “técnico e detalhado” dos impactos do tarifaço de Donald Trump por estado e por setor da região brasileira, estimando perdas econômicas e identificando empresas e produtos atingidos.

Com agendas conjuntas com o presidente Lula previstas para 5 e 6 de agosto em Brasília, os governadores do grupo já falam em “articular novos mercados, reforçar a capilaridade das exportações e conectar os produtos nordestinos a novas rotas internacionais”.

Sob a liderança do governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), o consórcio afirmou que está empreendendo uma “articulação emergencial” com a Apex Brasil e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, “para proteger os setores produtivos da região e evitar prejuízos à economia e ao emprego nos estados nordestinos”.

As tarifas norte-americanas de 50%, previstas para entrar em vigor na sexta-feira, 1º de agosto, atingem diretamente cadeias produtivas do Nordeste como fruticultura, apicultura, setor têxtil, calçadista, metalmecânico e indústria automotiva.

As agendas dos governadores nordestinos com Lula serão na próxima terça-feira, 5, em reunião do Conselhão para debater o impacto do tarifaço, e, no dia seguinte, no Palácio do Planalto, em encontro do qual também participarão Alckmin e a ministra Gleisi Hoffmann.

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