CPMI do INSS aprova convocação de ex-ministros de Dilma, Lula e Bolsonaro
Comissão que investiga fraudes no órgão deverá ouvir nos próximos meses antigos chefes da Previdência Social
Voltando a se reunir nesta terça-feira, no Senado, a CPMI do INSS aprovou a convocação de todos os ex-ministros da Previdência e ex-presidentes do INSS desde 2015.
Entre os ex-chefes da pasta a serem ouvidos nos próximos meses estão, por exemplo, Eduardo Gabas, do governo Dilma Rousseff, José Carlos Oliveira, do governo Bolsonaro (quando a pasta se juntou ao Ministério do Trabalho), e Carlos Lupi, do atual governo Lula.
A lista de ex-presidentes do INSS que deverão ser ouvidos conta com 10 nomes. São eles:
- Lindolfo Neto de Oliveira Sales (2012-2015);
- Elisete Berchiol da Silva Iwai (2015-2016);
- Leonardo de Melo Gadelha (2016-2017);
- Francisco Paulo Soares Lopes (2017-2018);
- Edison Antônio Costa Britto Garcia (2018-2019);
- Renato Rodrigues Vieira (2019-2020);
- Leonardo José Rolim Guimarães (2020-2021);
- Guilherme Gastaldello Pinheiro Serrano (2022-2023);
- Glauco André Fonseca Wamburg (2023);
- Alessandro Antonio Stefanutto (2023-2025).
Ex-secretário da Previdência do Ministério da Fazenda na gestão Temer, Marcelo Abi-Ramia Caetano também deverá ser chamado pela Comissão.
Além dos nomes citados, a CPMI também deverá ouvir presidentes de 41 entidades que firmaram acordos de cooperação técnica com o INSS, diretores de Benefícios do órgão e presidentes da Dataprev, empresa estatal responsável pelo processamento da folha, e representantes de órgãos que já investigam os descontos, como a PF e a CGU.
A Comissão tem prazo inicial de 180 dias para concluir os trabalhos, interrompida a contagem durante o recesso parlamentar. Segundo o deputado Alfredo Gaspar, relator da CPMI, o relatório deverá ser concluído em março de 2026.
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