Na quinta-feira passada, o ministro do Turismo, Celso Sabino, chamou atenção após consumir cigarro eletrônico em local fechado durante uma entrevista coletiva convocada pela Embratur. O caso ocorreu em um momento que regulamentação dos chamados vapes como medida para a redução de danos tem ganhado força no país.
Ainda neste mês, o Senado vai realizar uma audiência pública, proposta pela senadora Soraya Thronicke, para debater a possibilidade de regulamentar este mercado no Brasil e os riscos ocasionados pela falta de controle com base em regras sanitárias, com mais de 15 participantes.
Entre eles, estão o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, o fundador e primeiro chefe da agência, Gonzalo Vecina Neto, e o médico Jorge Alberto Costa e Silva, presidente do Instituto Brasileiro do Cérebro e ex-diretor do grupo Tabaco e Saúde da OMS, que originou a Convenção-Quadro para Controle do Tabaco.
Médicos internacionais como Louise Ross, especialista do Serviço Nacional de Cessação do Tabagismo do Reino Unido, e Karl Olov Fargeström, especialista em antitabagismo e inventor do método de medição de dependência da nicotina, também deverão vir ao país para expor as experiências e resultados do uso do cigarro eletrônico como medida para cessação do tabagismo em países que já regulamentaram.