João Amoedo não deverá ter grande participação nas campanhas do Novo neste ano. Considerado “o rosto” mais conhecido do partido, o empresário se afastou das atividades partidárias há algum tempo, embora ainda esteja filiado.
“O João deu sua contribuição no passado e continua sendo um nome muito importante para o Novo, mas hoje está distante do dia a dia do partido”, diz Eduardo Ribeiro, presidente da sigla.
Amoedo deixou a Executiva Nacional em 2020, após atritos com a ala considerada ‘bolsonarista’. Ele tentou voltar ao comando do partido no ano passado, mas o pedido foi rejeitado pelo Diretório.
O dirigente diz que o foco da legenda, que passa por uma ‘crise’ de desfiliações, está em ampliar o número de mandatos na Câmara — palco de quase dissidências no ano passado — e de governadores — atualmente o Novo tem Minas Gerais, com Romeu Zema —, além de eleger senadores.
A disputa ao Senado, acirrada neste ano em que cada estado vai eleger apenas uma cadeira, deverá ser a mais difícil. Em São Paulo, o partido enfrentou duas baixas consecutivas de postulantes à vaga: o deputado estadual Heni Ozi Cukier migrou para o Podemos de Sérgio Moro e a vereadora Janaína Lima foi expulsa após briga envolvendo a correligionária Cris Monteiro em plena sessão legislativa.