Se a Pátria Educadora – ou mais especificamente o Ministério da Educação – for mesmo entregue a Gabriel Chalita, Dilma Rousseff agradará simultaneamente a Michel Temer e Eduardo Cunha.
Para que o leitor entenda do que se trata, se fosse uma empresa, Chalita seria 50% de Temer e 50% de Cunha.
Temer desde sempre abriu as melhores oportunidades para Chalita no PMDB – foi o fiador, por exemplo, de sua candidatura a prefeito de São Paulo em 2012.
Cunha, nesta mesma empreitada em 2012 atuou como um dos principais arrecadadores de campanha, além de cuidar de encomendar e pagar as pesquisas eleitorais internas que embasavam as estratégias de campanha.
Mais: quando caiu em desgraça, após uma série de denúncias feitas por um ex-assistente, Chalita recebeu incondicional apoio de Cunha, que trabalhou incessantemente para que Chalita assumisse a presidência da Comissão de Educação da Câmara.