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“É contraditório? É”, admite Lula sobre buscar petróleo na foz do Amazonas

Inicialmente, o petista negou contradição em explorar a chamada Margem Equatorial, mas depois disse que não se pode abrir mão de "uma riqueza muito grande"

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 jun 2024, 17h14 - Publicado em 18 jun 2024, 16h41

Durante a entrevista que concedeu à CBN na manhã desta terça-feira, 18, o presidente Lula foi questionado se não é contraditório lamentar o desastre climático que aconteceu no Rio Grande do Sul e ao mesmo tempo tentar investir na exploração de petróleo em área de importância ambiental como a Margem Equatorial brasileira, na costa do Amapá. Inicialmente, ele respondeu que “não tem contradição”, mas depois admitiu que “é contraditório”, sim, já que o governo está “apostando muito na transição energética”.

“Olha, não tem contradição. Veja, nós temos ali perto da Margem Equatorial a Guiana e o Suriname explorando petróleo, ali próximo de nós. Quando a gente fala Margem Equatorial e a gente pensa que é foz do Amazonas, você sabe a que distância quilométrica está a possibilidade de ter petróleo? A 575 quilômetros da margem. Ou seja, não é uma coisa que tá ali na Amazônia, é uma distância maior do que quase que metade do trecho Brasília-São Paulo”, declarou o petista.

Lembrado de que o Ibama ainda não aprovou a exploração, apesar dessa distância, Lula respondeu que “nós vamos ter que discutir”.

“O problema é o seguinte: o Ibama tem uma posição, o governo pode ter outra posição e, em algum momento, eu vou chamar o Ibama, a Petrobras e o (Ministério do) Meio Ambiente na minha sala para tomar uma decisão. Sabe? Esse país tem governo, e o governo reúne e decide. Que as pessoas podem ter posições técnicas, vamos debater tecnicamente. O que não dá é para a gente dizer a priori que vai abrir mão de explorar uma riqueza que, se for verdade, as previsões, é uma riqueza muito grande para o Brasil”, comentou.

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“É contraditório? É, porque nós estamos apostando muito na transição energética. Olha, mas enquanto a transição energética não resolve o nosso problema, o Brasil tem que ganhar dinheiro com esse petróleo”, complementou o presidente.

Na semana passada, a ministra do Meio Ambiente e da Mudança do Clima, Marina Silva, minimizou uma declaração anterior de Lula defendendo a exploração e disse que não iria “fazer interpretação” da fala. Ela frisou que o chefe não se referiu à foz da Amazônia, e sim à região que já é explorada.

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