Escolha de vice de Bruno Covas segue arrastada
Tucano tem muitos pretendentes, mas nenhum que lhe agrade definitivamente
O prazo para os partidos apresentarem as chapas que disputarão o pleito deste ano se encerra no dia 16 de setembro – e isso não quer dizer que as coisas já estejam resolvidas. Muito pelo contrário.
O jogo de xadrez da política nacional se reflete em São Paulo, maior cidade do país. Ao longo da semana, o Radar procurou diversas lideranças do tucanato, das três esferas de poder, e, até agora, ouviu sempre a mesma conversa sobre o nome a compor chapa com o atual prefeito da capital: “Nem Bruno Covas sabe quem será seu vice”.
Os tucanos, com diferentes graus de proximidade do atual prefeito, não descartam nem a possibilidade de uma chapa pura. “O vice é um nome que deve agregar. Ou, ao menos, é um nome que não deve tirar votos”, diz uma liderança tucana.
O nome de uma mulher, até então uma das predileções do PSDB, chegou a levantar possibilidades como a da senadora Mara Gabrilli, que nega estar no páreo, a da ex-deputada Zulaiê Cobra, igualmente fora do tabuleiro, e a da secretária estadual Patrícia Ellen, que negou a hipótese já no início de agosto. Não se descarta ainda a opção de uma representante do setor de economia e negócios. Se Bruno Covas é o político, sua vice poderia ser uma empresária, argumenta-se.
Se for homem, Milton Leite Filho (DEM) e Ricardo Tripoli (PSDB), são os mais cotados. Mas a escolha do vice pode chegar a um ponto muito peculiar, argumentou outra fonte que despacha diariamente com o prefeito. Na indefinição de um nome até sábado, data da convenção, os delegados poderiam submeter a escolha do nome à própria executiva do partido.