A Federação Paulista de Judô está em polvorosa. As eleições para o comando da entidade foram questionadas no STJD por denúncias de uma série de irregularidades que favoreceriam o então presidente, Alessandro Panitz Puglia.
O mandato dele chegou ao fim no último dia 31 de março e o tribunal desportivo indicou um interventor, definindo uma nova comissão eleitoral para a federação, além de transformar Puglia em réu. E aí a história ficou ainda mais conturbada.
A FPJ resistiu à autoridade desportiva e levou o caso à Justiça comum, que também reconheceu a legitimidade do STJD (como prevê o próprio estatuto da federação).
Enquanto isso, a oposição protesta: “Resta à FPJ submeter-se à intervenção do STJD e parar de tumultuar. As determinações do interventor são legítimas e, para o bem do judô paulista, os trabalhos precisam ocorrer dentro da legalidade”, diz o advogado Renato Ribeiro de Almeida, que representa a chapa oposicionista ao lado do colega Carlo Frederico Muller.