O líder do governo na Câmara, André Moura (PSC), e o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, estiveram em lados opostos na escolha do novo presidente da Câmara.
Fala-se nos bastidores que Moura e o PSC teriam votado em Rogério Rosso (PSD), mas Geddel teve papel decisivo na vitória de Rodrigo Maia (DEM).
O sentimento ontem era que Geddel, responsável pela articulação política, teria “atropelado” Moura.
Além de orientação do Planalto, a escolha por Maia teria partido por uma “questão local”. Na Bahia, o maior líder de Geddel é prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), que esteve em Brasília articulando junto a ele o apoio ao recém-eleito presidente da Câmara.
A articulação deu muito certo. Internamente, imaginava-se que Maia venceria com uma vantagem de 50 votos. Ao fim da noite, foram 115.