Nos primeiros sete meses do governo Lula, o Ibama aplicou 2,07 bilhões de reais em multas por infrações contra a floresta na área da Amazônia Legal — que engloba os sete estados da Região Norte, Mato Grosso e Maranhão. O valor é 147% maior que o da média registrada no mesmo período dos quatro anos do governo Bolsonaro, segundo o instituto.
Também de janeiro a julho deste ano, foram registrados 3.967 autos de infração contra a flora na Amazônia — um crescimento de 173% na comparação com a média dos primeiros sete meses de 2019 a 2022.
Houve ainda um aumento de 254% na quantidade de destruições de equipamentos por infrações ambientais na região. Em 2023, o instituto registrou 358 ocorrências até 31 de julho.
O Ibama também fez 1.466 apreensões na região neste ano — um aumento de 107% na comparação com a média dos quatro anos anteriores. Entre os bens apreendidos estão 3.000 cabeças de gado, 25 aeronaves, 36 toneladas de cassiterita (o principal minério de estanho), 30 barcos, entre outros.
Os dados foram divulgados há pouco, durante apresentação das ações de fiscalização na Amazônia e no cerrado e dos informes de alertas de desmatamento do sistema de detecção de desmatamento em tempo real, o DETER, até 31 de julho.