Líder do governo reage e diz ser alvo do “ativismo político do Judiciário”
Escritório de Ricardo Barros no Paraná sofreu uma ação de busca e apreensão nesta quarta
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, reagiu em nota à operação de busca e apreensão em seu escritório, ocorrida na manhã desta quarta-feira.
O parlamentar diz estar tranquilo, lembra ser o relator da Lei de Abuso de Autoridade e atacou o ativismo político do Judiciário.
Segue a nota do líder do governo:
“O deputado Ricardo Barros está tranquilo e em total colaboração com as investigações. O parlamentar reafirma a sua conduta ilibada e informa que solicitou acesso aos autos do processo para poder prestar mais esclarecimentos à sociedade e iniciar sua defesa. Ricardo Barros, relator da Lei de Abuso de Autoridade, repudia o ativismo político do judiciário.”
Em nota, o Ministério Público no Paraná informou que a investigação é sobre corrupção e lavagem de dinheiro e são cumpridos mandados de busca e apreensão em empresas e residências
Por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), os procuradores cumprem oito mandados de busca e apreensão em Curitiba, Maringá – cidade de Ricardo Barros -, Paiçandu e São Paulo.
A investigação apura os crimes de lavagem de dinheiro e corrupção para facilitar negócio no ramo de energia eólica.
As ordens judiciais, expedidas pela 12ª Vara Criminal da capital paranaense, estão sendo cumpridas num escritório de contabilidade e em outros três endereços comerciais (onde funcionam quatro empresas), além de quatro residências.
A investigação no Ministério Público do Paraná foi iniciada a partir da remessa de peças por parte do Supremo Tribunal Federal, em novembro de 2019, decorrentes de colaboração premiada feita no âmbito da Operação Lava Jato. A apuração refere-se a fatos ocorridos entre o final de 2011 e o ano de 2014, diz a nota do Ministério Público.